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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-02-25 | [This text should be read in portugues] | Submited by Yigru Zeltil
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura. Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, em que da voz materna ouvi: "meu filho!", E em que Camões chorou, no exÃlio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
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