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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2012-05-19 | [This text should be read in portugues] |
Meditativo
Queria ser centro e sou esquecido. Sou centro onde queria estar incógnito. Sirva-se. As frutas estão frescas, orvalhadas da manhã. Sumarentas doces frutas. Doces e delicadas peles que te envolvem. Serena assim serena a fitar o doce lume da manhã que se insinua. Teu corpo delicado dentre a bruma. Provemos do pomar sobre a relva inda molhada. Seus pés nus o que temer na relva fresca e fina. Venha entre estas alamedas por onde vago e se sozinho eu me perco. É doce o rico sumo das frutas do pomar. Prove. Tome de minha boca o sumo dessa fruta. Dividamos. E sobre a relva esqueçamos olhando o céu que nos protege, sentindo a brisa que me traz teu cheiro. Tu és presente. Sinto presente para a vida. Serei eu digno de que proves dos pomares nos quais me perco? Dos pomares que plantei na minha mente? Pedro Viegas Porto Alegre, Setembro 2001
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