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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2012-01-09 | [This text should be read in portugues] |
Para Timor, a minha terra
A minha terra é uma lenda Graças a uma árvore dos reis Que até hoje chama-se sândalo. Conquanto apareçam tantas árvores Só nas crónicas dos vagabundos, Um orgulho fica no coração. Não era fragrante o passado Embora tivéssemos muito perfume, Assim como tanto mel de floresta. As nossas mãos tornam-se inimigos Em frente destas criações de Deus Quando o desejo é o conquistador. Oxalá que não sejamos testemunhas Da perda da riqueza da nossa terra Porque o futuro sempre nos espera. Fica fragrante, ó terra de lenda, Como um bom tronco de sândalo Que perfumava, perfuma e perfumará. Yogyakarta, 11 de Outubro de 2005
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